Operação Mustela

MÉDICO É AFASTADO DE SUAS FUNÇÕES POR DECISÃO JUDICIAL

A Vara Criminal de Campo Largo determinou a imediata suspensão das atividades de um médico denunciado pelo Ministério Público do Paraná no âmbito da Operação Mustela, que investiga o envolvimento de agentes públicos e profissionais de saúde em organização criminosa. De acordo com apuração da 1ª Promotoria de Justiça de Campo Largo, o grupo cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila de prioridades do Sistema Único de Saúde (SUS).
A decisão judicial determinou ainda que outras três pessoas denunciadas pelas práticas criminosas – entre elas, um vereador de Bandeirantes que atuava na intermediação das tratativas – não mantenham qualquer tipo de contato com pessoas identificadas no processo como vítimas das cobranças indevidas. Ao afastar das funções o médico, que atua na área de Ortopedia, a Justiça destaca que o não cumprimento da decisão pode acarretar a imediata decretação de sua prisão preventiva. Os quatro são denunciados pelo crime de concussão (exigir vantagem indevida em razão do cargo que ocupa).
A investigação do MPPR sobre a organização criminosa, que teve início em 2017, mostrou que, além de Campo Largo, a conduta do grupo vinha ocorrendo em outros municípios do estado. A partir de depoimentos de vítimas e informações obtidas por meio de quebra de sigilos telefônicos, a operação foi deflagrada em dezembro de 2018, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o cumprimento de mandados de buscas e apreensão e de prisão temporária contra alguns envolvidos.
Mandados de busca e apreensão – Nesta quinta-feira, 31 de maio, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão contra investigados de fazer parte do grupo criminoso. JC com informações MPPR

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