Saúde Municipal alerta sobre síndrome Pé-mão-boca em escolas e CMEI’s

A Prefeitura de Campo Largo informa toda população sobre a necessidade da atenção à doença Pé-mão-boca já registrada no município, no corrente ano.

Cuidados preventivos são essenciais para a síndrome que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade (mais frequente em crianças de 6 meses a 3 anos), que é caracterizada por lesões na cavidade oral e erupções nas mãos e pés.

O maior problema diagnosticado costuma ser a alimentação, com dificuldade de aceitação de alimentos e líquidos. Como para a maioria das infecções virais, não existe um tratamento específico, sendo recomendados medicamentos sintomáticos (antitérmicos, analgésicos), repouso e alimentos leves, frios e pouco condimentados.

A transmissão do vírus ocorre através do contato direto com secreções das vias respiratórias (como a saliva, por exemplo), secreções das lesões das mãos e dos pés, fezes das pessoas infectadas, ou ainda através de contato com brinquedos ou objetos contaminados por estas secreções. O diagnóstico costuma ser clínico, sem necessidade de exames laboratoriais, na maioria das vezes.

ATENÇÃO – Apesar da pessoa infectada permanecer eliminando o vírus nas fezes, após já terem desaparecido as lesões da boca, mãos e pés, o maior risco de contágio ocorre durante a primeira semana da doença. Um ou dois dias após o surgimento das lesões na boca, começam também a aparecer as lesões nas palmas das mãos e na planta dos pés (pequenas bolhas, com um halo avermelhado ao seu redor). Também podem haver lesões nas nádegas, coxas, braços, tronco e face.

SINTOMAS – Os sintomas costumam surgir após um período de incubação de 3 a 6 dias, sendo inicialmente inespecíficos (febre, mal estar e perda de apetite). Um ou dias após, começam a surgir as lesões da boca com pontos avermelhados, pequenas bolhas ou úlceras dolorosas na língua, no palato, nas partes internas dos lábios e bochechas.

A equipe da Vigilância em Saúde do município iniciou uma campanha preventiva, em parceria com a Secretaria de Educação e Esporte, à conscientização dos pais sobre contágio e observação clínica da doença. Destaca-se que nem todas as pessoas infectadas desenvolvem o quadro clínico completo da doença, podendo ocorrer apenas lesões na boca e palma das mãos.

A Vigilância Municipal em Saúde também informa que, na maioria dos casos, a doença evolui de forma benigna, com cura espontânea após 7 a 10 dias, sendo pouco frequentes as complicações.

MEDIDAS PREVENTIVAS – Intensificação das medidas de higiene, lavagens das mãos, usar álcool gel, higienização das superfícies e dos brinquedos, impedir o compartilhamento de chupetas, mamadeiras, talheres e copos.

É fundamental abrir portas e janelas para manter ambientes arejados e limpos. Também é preciso o afastamento das pessoas doentes (da escola ou do trabalho).

Apesar da síndrome Pé-mão-boca não ser de notificação obrigatória, a ocorrência de dois ou mais casos relacionados entre si deve ser notificada como surto (FNI/surto/outras síndromes). Na ocorrência de surto, o mesmo deve ser acompanhado até uma semana após o surgimento do último caso.

CMEI’s e ESCOLAS – As escolas municipais podem notificar o aparecimento da síndrome para a Vigilância em Saúde do município, com as seguintes informações: nome ou iniciais da criança, endereço e telefone do estabelecimento de ensino, idade do menor, sexo, bairro de cada doente, data de início dos sintomas (ou do atestado de afastamento) e se houve ou não internamento.

Serviços

Vigilância em Saúde de Campo Largo

Avenida Padre Natal Pigatto, 925

Sede da Prefeitura – Bloco 5

Contato: (41) 3291-5116

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