CAMPO LARGO COMEMORA COM FESTA OS 148 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Terra de Desenvolvimento e Progresso

Como parte das solenidades em comemoração aos 148 anos de Emancipação Política de Campo Largo, o prefeito Marcelo Puppi entregou para a Administração, 11 novos veículos, sendo cinco ambulâncias para a Secretaria da Saúde, mais duas do Samu, e cinco veículos leves para o uso em serviço.
A solenidade de entrega dos veículos, na tarde desta segunda-feira (18), na sede do Gabinete, contou com a presença do presidente da Câmara de Vereadores, Marcio Beraldo, outros parlamentares do Legislativo Municipal, secretários municipais e servidores.

O prefeito destacou, em seu discurso, que poucos municípios podem fazer, neste momento de crise, investimentos como esse, de quase R$ 2 milhões de reais. “Mas Campo Largo pode, porque fez o dever de casa”, explicou, adiantando que esses veículos já estarão à disposição da Secretaria e dos equipamentos públicos a partir da manhã desta terça-feira (19). Ele agradeceu a presença de todos e os convidou para as solenidades em comemoração dos 148 anos de Emancipação Política do Município, no próximo sábado, 23, na Praça Getúlio Vargas.

História
 
No dia 23 de fevereiro de 1871, o Município de Campo Largo conquistou sua Emancipação Política, desmembrando-se de Curitiba. O evento marcou, para sempre, a história política e econômica da região. Localizado em posição estratégica no mapa geográfico do Paraná e do Brasil, Campo Largo está localizado à sombra da serra de São Luiz do Purunã, imponente cadeia de montanhas que marcam a divisa do Leste e do Oeste do Paraná, a Escarpa Devoniana, o início da região dos Campos Gerais.
Com uma geografia exuberante e rica em recursos minerais, a terra de largos campos que se estendem desde à margem esquerda do Rio Passaúna até os contrafortes da serra do Purunã era, no passado, lar de indígenas das tribos Tinguis e Cabeludos. Com campos ricos em vida silvestre, rios piscosos e matas ciliares, que proporcionavam aos silvícolas todo o alimento necessário à sua subsistência, a região era para eles como um paraíso na Terra.
Nada faltava aos nativos. Frutas, caça e pesca eram a base da sua alimentação, até à abrupta chegada do homem branco em busca do ouro farto nas barrancas, nos córregos e rios que desciam a serra.
Os relatos dos historiadores mostram que os primeiros registros oficiais da presença do homem branco, na região de Campo Largo, datam do dia 13 de agosto de 1679, quando Luiz Góes, Antonio Luiz Lanin (o Tigre) e Guilherme Dias Agostinho Figueiredo foram autorizados pelas minas de São Paulo a explorarem os ribeiros de ouro de lavagem, no Sertão de Curitiba, e chegaram aos rios Açungui e Verde, onde encontraram o precioso metal.
Os nativos não sabiam, mas a chegada do homem branco marcaria, definitivamente, o fim da sua era.

Com o ouro, vieram as famílias dos garimpeiros, floresceu a agricultura, a pecuária de subsistência, nasceram o comércio e serviços. Eram os primeiros passos para a criação de um povoado que cresceu e se transformou numa progressista e estratégica cidade.
Em 1819 a Fazenda do Tamanduá foi arrematada em praça pública pelo Brigadeiro Manoel de Oliveira Franco. O Campo da Ilha foi arrematado por João Antonio da Costa e, no próprio termo de arrematação, ficou expresso que “desde aquele momento dava o dito campo à Nossa Senhora da Piedade, para lhe servir de Patrimônio”.
A primeira casa do povoado foi feita por Joaquim Lopes Cascais, nela sendo abrigada a imagem da Santa, até se construir o Templo. Oficialmente, os fundadores de Campo Largo são João Antonio da Costa e seus dois genros, Joaquim Lopes Cascais e o Alferes José Pinto Ribeiro Nunes, que teve a glória de ser o primeiro professor primário da cidade.
Campo Largo facilitou o acesso aos Campos Gerais, pois por ele não há grandes rios nem havia grandes atoleiros a atravessar. Há serras a transpor, mas suaves, sem os perigos da serra do Itupava. A maior parte do caminho era campo livre, através de aprazíveis cochilhas, charnecas e savanas.
A quem do interior se dirigia a Curitiba ou de Curitiba ao interior, Campo Largo era um ponto certo e conveniente de pouso. Particularmente na região do Cambuí (vegetal que supria de lenha os moradores), os tropeiros armavam ali suas barracas. Ponto magnífico de pouso de tropas, situação topográfica estratégica para um povoado digno depois de subir a freguesia, vila e cidade.
 
Ciclos
 
Estrategicamente localizado entre a Capital do Estado, Curitiba, e o Interior, Campo Largo é ponto de passagem, obrigatório, de todos os que trafegam de Leste a Oeste do Estado e vice-versa, como de Norte a Sul, ou no sentido contrário. Logo, a vocação para ter no setor de Transportes e de Serviços uma das suas maiores fontes de desenvolvimento.
Hoje, referência nacional em Saúde, a cidade abriga alguns dos mais importantes hospitais da Região e, particularmente o Hospital do Rocio, um dos maiores e mais importantes do Continente.
Nova “fronteira” habitacional e de serviços da Região Metropolitana de Curitiba, a cidade se prepara para receber um gigantesco empreendimento habitacional, o AlphaVille, o maior condomínio fechado do Paraná, uma verdadeira cidade na região do Caratuva. E tem, ainda, um empreendimento comercial e de serviços de grande magnitude, com centenas de lojas, hotéis, restaurantes, cinemas, centro de eventos e parque de diversões – o Outlet Tacla, que está sendo construído na margem direita da pista para quem trafega no sentido Ponta Grossa, antes da subida da serra de São Luiz do Purunã.

Num futuro próximo, este será ponto de encontro obrigatório de todos os que viajam entre o interior do Estado e a Capital, como também ponto de lazer dos moradores de toda a Região Metropolitana de Curitiba. A cidade está se preparando para isso.

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